Religião

O Carnaval em duas dimensões.

Era fevereiro. Um bloco carnavalesco avançava pelas ruas da cidade. Cerca de cem integrantes fantasiados cantavam, dançavam, sorriam. O bloco de desencarnados, porém, era muito maior. Aproximadamente quinhentos espíritos acompanhavam o grupo, numa perfeita simbiose.
Em comum entre encarnados e desencarnados, havia o desconhecimento sobre onde acaba a alegria e começa o abuso. Contagiante, o bloco de "vivos" e "mortos" prosseguia.
Um jovem, na casa dos dezesseis anos, observa a folia sentado na sarjeta. Embora nascido em berço de ouro, era desnudo de afeto e subnutrido de educação. Atendendo a ordem de espíritos zombeteiros, um dos integrantes do bloco convida o adolescente a dançar. Oferece-lhe um cigarro recheado com erva alucinógena.
Dança, canta e ri. Não sabe que, mais tarde, seu vício sustentará traficantes, enquanto aproveitadores desencarnados o atirarão em perturbações de conseqüências imprevisíveis.
Mais adiante, outra jovem assiste a turba. . . Leia o texto aqui.
Fonte: EspíritanaNet - autoria: Adriana
texto mantido na íntegra 
Referências: 
Livro 'Vida e Renovação' - Clayton Levy.
Revista Visão Espírita - Março/2000.

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