20 de maio de 2010

Vai comprar uma HDTV?

Avalie e considere a melhor escolha.
O 
que levar em conta na hora de adquirir uma nova TV? Foto: Philips.
Saiba quais fatores à pesquisar antes de comprar uma TV de alta definição que se encaixe no seu perfil e no seu bolso.
Ano novo, TV nova. Passado o período de festas de final de ano, muitos consumidores esperam chegar o dia das mães para comprar aquela TV que não coube no orçamento de Natal. O mês de maio, em especial, sempre é propício para encontrar promoções em eletroeletrônicos já que muitas lojas aproveitam a época para queimar o estoque.
Há também os que preferem esperar, uma vez que a partir do mês de março as novas versões dos produtos começam a chegar ao mercado. Em 2010, ao menos no Brasil, há também outro fato marcante no comércio: em ano de Copa do Mundo, historicamente a venda de aparelhos de televisão cresce nesse período.
Mas com tantas opções no mercado, para todos os tipos de bolsos e gostos, o que levar em consideração na hora de escolher sua nova TV?
Preparamos um guia rápido com os principais itens que você deve analisar antes de levar sua nova tela para casa.
Resolução:
 Um dos primeiros itens que você deve levar em consideração é a resolução do seu aparelho. As duas mais comuns disponíveis hoje no mercado são 1080i (1366 x 768) e 1080p (1920 x 1080). Nesse quesito, prefira sempre a segunda, e as razões são de simples explicação.
A diferença de preço de uma resolução para outra, atualmente, é pequena em relação ao custo total do produto. Ainda que o seu perfil de usuário leve em consideração uma TV para a programação convencional ou para DVD – características que não sofrem impacto em uma tela de 1080i – seu aparelho ganha uma sobrevida, caso você migre para Blu-ray ou use a TV para jogos, terá um produto 100% adaptado.
Freqüência:
A taxa de frequência de uma TV determina o quão rápido será a transição de imagens. O processo não é 100% perceptível para o usuário e quanto maior for a taxa de frequência menor ainda será a percepção desse processo.
A TV
 será uma de suas companhias, por isso escolha bem. Foto: Philips.
Durante a CES 2010 foram apresentados modelos com taxas de até 480 Hz. No Brasil, somente agora começamos a receber TVs com taxas de 240 Hz. Porém, entre os produtos mais vendidos, as freqüências mais comuns que você irá encontrar são as de 60 Hz e 120 Hz, e ambas dão conta do recado. Se puder, evite produtos com freqüências menores, defasados em relação aos últimos lançamentos.
Contraste: 
Outro ponto importante é a taxa de contraste. Esse fator determina como será feita a diferenciação entre cores, em especial entre tons escuros e mais claros. Quanto maior a taxa de contraste, melhor será o resultado final da imagem exibida.
Esse fator, inclusive, é ótimo para ilustrar a superioridade das telas LCDs com tecnologia LED, em relação às telas de LCD. Enquanto os modelos LCDs com bom desempenho têm taxa entre 50.000:1 e 100.000:1, as LEDs disponíveis no mercado chegam aos impressionantes 1.000.000:1.
Conexões: 
Pode parecer apenas um detalhe, mas certifique-se de quais conexões o aparelho suporta antes de comprá-lo. Partindo do princípio que todos os modelos mais recentes têm entradas de áudio e vídeo, repare na quantidade de conexões HDMI e se há conexão VGA (suporte para PC).
Verifique as conexões e menus. Foto: AOC.
Os próximos modelos devem começar a circular com entradas HDMI 1.4, mas esta opção ainda está engatinhando por aqui. Conexões para USB e para cartões SD também são dois pontos desejáveis a serem levados em consideração. Na dúvida, opte pelos produtos que atendam a todos os requisitos.
Opções complementares: 
Esta novidade ainda está dando os seus primeiros passos no Brasil, mas durante a CES 2010, uma das tendências dos novos aparelhos é o desempenho como verdadeiros media centers, com Wi-Fi, Bluetooth e acesso à internet.No Brasil, a previsão de chegada destes aparelhos é apenas para o próximo ano e, ainda que estivessem disponíveis hoje, seriam poucos – para não dizer inexistentes – os serviços online específicos, destinados aos consumidores brasileiros.
Tamanho de tela: 
A escolha vai depender muito do tamanho do ambiente em que você planeja instalar o seu aparelho. De nada adianta colocar uma tela de 55 polegadas em uma sala pequena. Você ficará muito próximo à tela e irá perceber de maneira mais acentuada os pixels da imagem.O ideal é comprar um aparelho com tamanho compatível com o seu ambiente. Para uma TV de 32 polegadas, recomenda-se uma distância mínima de 2,44 metros. Ficar muito próximo à tela pode causar problemas na visão – como olhos lacrimejantes, cansaço visual e irritação nos olhos – além de dores de cabeça e dores no pescoço.
Tipo de tela:
Dependerá de quanto você está disposto a gastar e o quanto de qualidade você deseja em sua TV. Os modelos mais comuns são os de Plasma e os LCDs. Ambos ainda irão reinar por alguns anos no mercado brasileiro. No entanto, aos poucos, as LEDs, de maior qualidade, começam a aparecer.
Seu preço, comparado com as demais, ainda é proibitivo, mas a tendência é que o preço diminua. As telas de OLED, AMOLED e mesmo a TV a Laser ainda estão longe de chegar aos lares brasileiros, ao menos nos próximos cinco anos, considerados apenas meros sonhos de consumo, valendo o mesmo para o 3D.
Embora seja a tendência para os futuros lançamentos, está prevista para lançamento no Brasil somente em 2010 e levará ainda mais tempo para conquistar os consumidores.
Estilo: 
Gosto não se discute, e o que é bonito para uns pode não ser para outros. Assim, siga o que o seu bom senso mandar. Porém, repare no posicionamento das caixas acústicas (o posicionamento frontal é o mais indicado) e na disposição dos conectores.

Estilo é uma decisão pessoal. Foto: AOC.
Prefira aparelhos com entradas laterais, além das existentes atrás. Certifique-se também que seja de fácil manuseio, mesmo quando colocada na parede com auxílio de suporte, o acesso às conexões não seja prejudicado.
Conclusão: 
Leve em consideração o preço do produto, pois ele precisa caber no seu orçamento. No entanto vale a pena pesquisar bastante e procurar o aparelho que apresente a melhor relação custo benefício. É importante também observar possíveis itens que já estejam em processo avançado de defasagem.
autor: Wikerson Landim 
Fonte:Baixaki.com

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