13 de maio de 2009

Depressão – o mal do século?

Hoje vou falar de um assunto sério e muito comum atualmente. Considerada pela Organização Mundial de Saúde como a 4 ª principal doença incapacitante em todo o mundo ( com previsão de passar para o 2º lugar em 2020), a Depressão acomete indivíduos de ambos os sexos e de qualquer faixa etária. Estima-se que 121 milhões de pessoas ao redor do mundo estejam, neste momento, deprimidas.

A insônia e a ansiedade, assim como a Depressão, são causadas, muitas vezes, pelo estresse dos dias atuais e necessitam de acompanhamento médico. Pacientes com esses transtornos têm grande perda da qualidade de vida, com redução do sono, esgotamento físico e prejuízos nas atividades cotidianas. Muitos não conseguem nem trabalhar.

Sintomas de depressão

  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à toa
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas frequentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis

Para podermos afirmar que um paciente está deprimido – e não apenas triste – é necessário que 5 ou mais desses sintomas estejam presentes por, pelo menos, duas semanas. Estar triste nem sempre é sinal de depressão.

O tratamento deve ser feito por um médico - de preferência psiquiatra - e poderá ser complementado com auxílio de psicoterapia. Os medicamentos utilizados são chamados de antidepressivos e não causam dependência.

Pela minha experiência clínica, a grande maioria dos depressivos apresenta melhora dos sintomas já nas primeiras semanas de tratamento medicamentoso e este, quando associado à psicoterapia, tende a ser mais eficaz.

Se você se identificou com esses sintomas, procure ajuda especializada.

Fonte: Diário de Bordo, por Juliana Sardinha.

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