Na infância da Humanidade, o homem só aplicava a sua inteligência na procura de alimentos, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos inimigos. Mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo constante de melhorar, ou seja, essa aspiração do melhor, que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua situação, levando-o às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, pois é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta.
- Graças às suas pesquisas, a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. As necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito: após o alimento material, ele necessita do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
- O progresso que cada homem realiza individualmente, durante a vida terrena, é coisa insignificante e, num grande número deles, até mesmo imperceptível. Como, então, a Humanidade poderia progredir, sem a preexistência e a reexistência da alma?
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